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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Telescópio registra as luzes mais antigas do Universo

planck
O telescópio Planck foi lançado em maio do ano passado e começou a processar dados em agosto (Imagem: ESA,HFI e LFI)

Pesquisadores que trabalham com o telescópio europeu Planck, o maior experimento de cosmologia da última década, apresentaram nesta segunda-feira (5) imagem que revela pela primeira vez em sua história o mapa celeste da radiação cósmica de fundo, segundo a revista New Scientist.

A imagem mostra a Via Láctea como uma faixa horizontal brilhante com “fitas” de poeira fria que se estendem por cima e por baixo da faixa luminosa.

Para os estudiosos, a parte mais interessante é a que indica uma dispersão de uma mancha amarelada sob um fundo vermelho. Esse conjunto é considerado pelos especialistas como os fótons (luzes) mais antigos da Terra.

A análise desse mapa e estudos futuros pode ajudar os cientistas a encontrar a chamada “inflação”, período de expansão da matéria que aconteceu frações de segundo após o surgimento do Universo.

Também tem o poder de oferecer pistas sobre o “eixo do mal”, um alinhamento entre pontos quentes e frios nas regiões mais vazias do espaço.

O telescópio Planck foi lançado em maio do ano passado e começou a processar dados em agosto. Em setembro apresentou seu primeiro mapa do céu. Até 2012, quando termina sua missão, ele terá registrado quatro mapas do Universo.

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