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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Efeitos da gravidade extrema são revelados pelo oxigênio

Devido à sua natureza extremamente compacta, é praticamente impossível fotografar diretamente as imediações de uma estrela de nêutrons e o seu disco de acreção.[Imagem: ESA]

Campos gravitacionais
Astrônomos do Instituto de Pesquisas Espaciais (SRON) e da Universidade de Utrecht, na Holanda, detectaram pela primeira vez sinais de campos gravitacionais extremamente fortes registrados em uma linha de emissão de oxigênio.
A assinatura do oxigênio foi detectada nos raios X emitidos por uma estrela de nêutrons que está "engolindo" uma anã branca.
Embora a gravidade extremamente forte nas proximidades de estrelas de nêutrons e de buracos negros já tenha sido estudada antes de forma similar, este resultado é único - esta é a primeira vez que os efeitos da força da gravidade em uma intensidade extrema são revelados pelo oxigênio.
Até hoje, o processo somente havia sido detectado pela assinatura de átomos de ferro. Ocorre que as características dessas chamadas "linhas de ferro" são contestadas, o que as torna menos adequadas para medições.
Sistema binário
A estrela de nêutrons também já havia sido estudada antes, mas agora Oliwia Madej e seus colegas encontraram assinaturas borradas de oxigênio nos raios X da estrela. A descoberta utilizou imagens captadas pelo telescópio XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA).
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A anã branca - basicamente uma estrela queimada - orbita a uma distância tão pequena da estrela de nêutrons que o gás rico em oxigênio é arrancado da anã branca e começa a formar um redemoinho em torno da estrela de nêutrons.

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